TUSAKIRICA UA NGOLA MBUTU
(LOUVADO SEJA A NAÇÃO ANGOLA )
No Basil, foram concebidas aquilo que conhecemos como nações-de-santo, isto é, o Candomblé de Angola,
o Candomblé de Keto, o Ewefon ou jeje, o Ijexá e algumas praticamente extintas como o Xambá eo Malê.
No caso específico da nação de Angola, sua denominação mais comum, os escravos trazidos da África eram
provenientes de Angola e do Congo e falavam inúmeros dialetos, com predominância do quimbundo ( da Angola )
e o quicongo ( do Congo ).
No Brasil, angolanos e congoleses foram misturados e vendidos genericamente como escravos. Para os senhores
de engenhos e mercadores, eles não passavam de uma só coisa eram negociados como negros bantos,
denominação da etnia.
Dessa forma, os escravos desses dois países africanos passaram a conviver em senzalas como filhos da mesma
terra, com idiomas, rituais e costumes bastante parecidos. Em maior número, os angolanos fizeram predominar
seus fundamentos religiosos e mesmo seu dialeto mais conhecido o quimbundo, com o passar dos tempos,
angolanos e congoleses não eram mais diferenciados, bem como seus rituais religiosos. Em linhas gerais, tudo
que se referia aos negros bantos era conhecido como parte do ritual da nação Angola.
A sobrevivência dos costumes e rituais religiosos só foi possível graças a um enorme esforço de seu povo,
que, mesmo humilhado e vilipendiado, conseguiu levantar a tradicionalíssima bandeira branca de Kitembo,
patriarca dos angoleiros, mantendo viva a nação até hoje.
Sejam bem-vindos ao universo mítico-religioso dos bantos, ao mundo mágico dos MUNZANGALA
KITEMBO ( filhos do tempo).
texto extraído do livro Jamberesu: as cantigas de Angola de Mário Cesar Barcellos.
Aluviá Nkosi-Mukumbe Kabila Katende Angorô Kaviungo
Nzaze-Loango Matamba Kisimbi Tere-Kompenso Kaitumbá
Zumbarandá Kitembo ou Tempo Vunji Laembarganga
Corresponde ao orixá Exú.
Corresponde ao orixá Ossâim.
Corresponde ao orixá Oxumarê.
Corresponde ao orixá Obaluaiê.
Corresponde ao orixá Xangô.
Corresponde ao orixá Iançã.
Corresponde ao orixá Oxum.
Algazarra, fazer tumulto - Oganzé , Algum lugar - Kutala , Amigo - Makamba ,
Apanhar ou trazer - Azeká , Arroz - Calosó , Bem - Otala , Bom, boa - Bangê ,
Brigão - Singanga , Brigar - Quebu , Brincadeira - Akavila , Brinquedo - Akavi ,
Calça - Axote , Camisa - Cavunsi , Camiseta - Simarrilha , Campo - Nanguê ,
Carne - Unchito , Carvão - Macala , Casa - Inso ou Cazuá , Cedo - Zinguê ,
Chegar - Zuá , Comer - Kukiá , Como - Saquí , Cuidado - Macangi ,
Descalços - Malongian , Desculpa, perdão - Makanguê ou Malembe , Dia - Opô ,
Dormir - Ngoma , Errado - Uaquelê , Estudar - Koiáqui , Estudo - Koiá ,
Faca - Pocó , Falar - Nzuele , Feliz - Pafundi , Mata - Caindé ,
Gargalhada - Bionatan , Guerra - Kewala , Guerreiro - Okitalandê , Gritar - Mazá ,
Insubstituível - De Monã , Lavar - Kussukala , Mal ou má - Liango , Não - Naiáka ,
Noite - Nssukú , Poder - Pôpo , Podereso - Jaquaramenço , Pouca vergonha - Catulegi ,
Proteção - Cajamugonsú , Protetor - Cajamugongo , Que bebe muito - Macuradilê
Quartinha - Buzengue , Que não presta - Burungangi , Que vai - Jasidó , Que vem - Jaocí ,
Respeito - Catulê , Respeitoso - Catuleme , Risada - Biôle , Sapato - Abatá
Ser - Azan , Sorte - Kibuko , Traje de branco - Abadá , Vela - Moila , Vento - Sufí .
Em breve, novas palavras.
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Paulo